A fim de seguir em frente convém cortar alguns cordões etéreos que nos prendem ao passado, aceitando o inevitável: é preciso deixar morrer em nós o que de fato precisa morrer.
Podemos viver o que temos no quadro atual, sem colocar energia naquele antigo pensamento que insiste em povoar a mente: “e se?”. Não cabe ficar nos martirizando em como “poderia ter sido” - foi como tinha que ser.
Você é o Mestre aí. Não somos vítimas da vida, nem de ninguém. Sabe quem realmente somos? Incríveis cocriadores e regentes de nossas próprias histórias. E nas curvas que a existência oferece, a redenção habita o lugar chamado Momento Presente, o tal “aqui e agora”, visto que só neste instante temos o arbítrio para exercer Melhores Escolhas. Onde fisgamos a alçada de comando do nosso destino, visando ser diferente, manifestando nosso Poder Pessoal a ponto de que o caminho seja mais prazeroso, alegre, amoroso e saudável.
Mesmo assim, nem tudo pode ser realizado. Às vezes, precisamos matar quem ou o quê “ainda” está vivo dentro de nós. Portanto, expresse a sua dor, mas a deixe ir embora. Incrível como morremos mil vezes na mesma vida. Haja energia da Fênix, será quantas vidas a minha tem?
A realidade dói menos aos que a aceitam de bom grado. No entanto, não há erros, talvez equívocos, lições a serem aprendidas. Aos poucos vamos desenvolvendo sabedoria e automestria. Também nestas linhas concerne relembrar que a única cruz que vale a pena carregar É A NOSSA. Em direção a recomeços é sensato focar em organização, qualidade e racionalidade. Finais de ciclos sombrios clareiam estradas a um renascimento e novas oportunidades. Honre, agradeça e não se esqueça: São infinitas as possibilidades!
Com amor,
Sensei Aline Keny
Brasília, 15 de dezembro de 2021.
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