Fazemos parte de uma grande sinfonia universal. Cada um com seu cabedal de habilidades e um propósito a cumprir no jogo da vida. Os problemas surgem quando nos comparamos e achamos que a grama do vizinho é mais verde, que talvez seria mais legal ser outra pessoa.
Através da autorresponsabilidade e do autoconhecimento descobrimos nossos dons e talentos. Não adianta olhar para fora em busca de respostas, todas elas estão dentro de nós. Todo mundo tem um papel a cumprir, tudo que precisamos é ser nós mesmos, puros em autenticidade. Sinto que não há nada mais lindo que uma pessoa expressando a própria luz, deixando seu Ser vir à tona. Desempenhando nossa função no roteiro da vida, as peças se encaixam e tudo funciona em sincronia.
Entretanto, o que percebemos de nós mesmos a nível consciente é insuficiente, o inconsciente nos sabota o tempo todo. Além de observar nossas reações/condicionamentos, quantas vezes nos pegamos caindo no mesmo buraco?
O inconsciente é rico em nos puxar para trás... Sinto, através das minhas experiências, que só saímos do esforço e entramos no fluxo de abundância e prosperidade, quando limpamos esse porão do inconsciente, e é aos poucos, neste aspecto a natureza não dá saltos.
Observei em mim, por anos a fio, que apesar de todos os meus esforços, anos de dedicação aos estudos e à minha profissão, que havia um cabo de força, uma energia muito além dos meus esforços que me puxava para trás. Por mais que eu controlasse o dinheiro, regrasse meus gastos, o dinheiro simplesmente se esvaia. Eu atraia todo tipo de relação que me sugava e quando percebia estava endividada para auxiliar os outros.
Hoje para mim é claro que eu estava rodando em um programa que lincava culpas e débitos de outras encarnações à escassez financeira. Como se o mecanismo de prejuízo anulasse as memórias de culpa que eu carregava a nível inconsciente, mas não anula, é um buraco sem fundo. Quando porventura eu agi de forma equivocada com essas mesmas pessoas que atraí, eu agi conforme meu nível de consciência da época e foi como tinha que ser.
Descobri que essa bagagem de culpa não necessariamente é vinculada a ter gerado prejuízos, mas a qualquer culpa em relação às relações vividas... neste contexto, o dinheiro é apenas a energia que possibilita esse dreno inconsciente.
Descobri nas Constelações Familiares muitas respostas, constelei pai/mãe, sei que foge do habitual, mas no meu caso foram necessárias 12 constelações, até agora... após 1 ano e 10 meses desde a primeira constelação, as curas ainda estão reverberando no meu sistema familiar. Acessei memórias que ocorreram há cerca de 500 anos e compreendi muitos dos emaranhamentos e seus desdobramentos em minha vida atual.
Complementarmente, no livro Limite Zero aprendi que as memórias podem manter o dinheiro afastado. Se nos purificarmos em relação ao dinheiro, ele permanece. Dessa forma, aliada às constelações percebi a necessidade de pedir à divindade essa limpeza, a qual tenho feito diariamente, mantrando as 4 frases do ho'oponopono (eu sinto muito/por favor me perdoe/eu te amo/sou grata), pensando sempre em mim mesma, com o japamala.
O que purifico em mim, curo em todas as pessoas que compartilham do mesmo programa. Peço cura aos padrões que vinculam sentimento de culpa à escassez financeira.
Jogando luz, consciência e amor, podemos curar uns aos outros. Para quem se identifica com este relato, fica minha sugestão para que busquem a terapia das constelações e pratiquem ho'oponopono. Somos todos um. Namastê!
Com amor,
Aline Keny
Texto escrito em 04.08.2018
A culpa liga-nos ao que não está resolvido e difícil em nossa família, a suas cargas e à sua culpa. Somos levados a tomar parte na responsabilidade, embora frequentemente não saibamos e nem sejamos culpados por algo relacionado a isso. Mesmo assim temos que carregar junto essa carga.
Trecho do livro: A Cura, de Bert Hellinger
Seja bem-vindo(a). Aqui é um cantinho de amor e autoconhecimento! Caso sinta em seu coração, você é livre para compartilhar este texto. Assim sendo, não se esqueça de mantê-lo íntegro, incluindo o nome da autora e o link do site de origem. Namastê!
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